RESUMO
Objetivo:
avaliar a autoeficácia na amamentação e verificar a manutenção do Aleitamento Materno Exclusivo nos primeiros meses pós-parto.
Método:
estudo de coorte prospectivo com 115 puérperas atendidas em um hospital público de Parobé, Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados, de agosto a dezembro de 2018, a partir da aplicação de questionário de caracterização e da Escala de Autoeficácia na Amamentação. A manutenção do Aleitamento Materno Exclusivo foi verificada por meio de contato telefônico aos 30 e 60 dias pós-parto. Realizou-se a análise descritiva e de proporções.
Resultados:
a maioria obteve escores compatíveis com alta autoeficácia (91,3%). Os fatores de proteção ao Aleitamento Materno Exclusivo foram idade menor ou igual a 27 anos; não apresentar dificuldades em amamentar nas primeiras 24 horas; e ser primigesta. Não houve relação significativa de escore com a permanência do Aleitamento Materno Exclusivo, apesar de 27% terem abandonado no 1º mês e 19% no 2º mês.
Conclusões:
a prevalência de altos escores evidencia que as mulheres se sentiam seguras e capazes de desempenhar, com sucesso, a amamentação. Verifica-se a necessidade de melhoria na assistência à saúde de modo a incentivar e apoiar efetivamente visando obter melhores taxas de Aleitamento Materno Exclusivo.
DESCRITORES:
Aleitamento materno; Autoeficácia; Enfermagem; Educação em saúde; Período pós-parto; Saúde materno-infantil