A Educação Permanente em Saúde tem sido reconhecida como importante dimensão da gestão do sistema de saúde do Brasil, com o propósito garantir aos sujeitos envolvidos o apoio necessário à efetivação de seus princípios e diretrizes. Este relato se propõe a apresentar a experiência de uma universidade pública na articulação junto a uma Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço, por meio do envolvimento do curso de enfermagem. São claros os benefícios no que se refere a maior aproximação da academia com as demandas regionais e a possibilidade de envolver discentes e docentes de enfermagem em atividades de pesquisa e extensão. Os desafios estão relacionados à pouca adesão dos representantes dos segmentos que fazem parte da Comissão, sobretudo, do controle social. Dentre as demandas futuras sugerem-se ações voltadas à avaliação dos processos de Educação Permanente em Saúde e investimentos no desenvolvimento e consolidação dessa política em nível regional.
Educação continuada; Ensino; Educação em enfermagem; Formação de recursos humanos