Este estudo objetivou discutir o processo de comunicação entre equipe de saúde e família, a partir dos resultados da pesquisa intitulada "Cuidado da família à criança portadora de paralisia cerebral nos três primeiros anos de vida". O estudo, qualitativo e exploratório-descritivo, foi realizado no período de janeiro a março de 2008, na cidade de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil, tendo como participantes seis famílias. Foram utilizadas entrevistas semiestruturadas para a coleta das informações, as quais foram analisadas segundo Análise Temática, produzindo três unidades temáticas: Muitos informantes e poucas informações; As informações fornecidas pela equipe de saúde versus a compreensão da família; e O "peso/poder" que as falas dos profissionais da saúde têm na vida das famílias. Os resultados mostraram uma série de ruídos no processo de comunicação entre a equipe de saúde e a família da criança que sofreu asfixia perinatal grave, prejudicando o processo dialógico do cuidado.
Crianças com deficiência; Família; Comunicação; Asfixia neonatal; Enfermagem