RESUMO
Objetivo:
avaliar o apoio social, rastrear os escores indicativos de depressão e identificar se há associação do apoio social com os escores e as variáveis sociodemográficas.
Método:
estudo transversal e analítico, realizado no Ambulatório de Especialidades do Idoso em São Paulo. Foram selecionados 133 idosos no período de fevereiro de 2019 a julho de 2021. Na coleta de dados, utilizou-se um questionário estruturado, com informações sociodemográficas, clínicas, ter ou não cuidador e foram aplicados os instrumentos: Miniexame do estado mental, Escala de Depressão Geriátrica, Katz, Lawton, Escala de apoio Social.
Resultados:
a idade média dos participantes do estudo foi de 74,2 anos, mulher (72,9%), casada (35,3%), branca (70,7%), aposentadas (74,5%), quatro anos de estudos (31,6%), renda de até um salário-mínimo (30,8%) hipertensas (73,6%), diabéticas (38,3%) e dislipidêmicas (31,5%). Observou-se que em todos os domínios da escala de apoio social a maior parte dos entrevistados teve percepção de apoio alto. Evidenciou-se que a maior frequência de pessoas idosas com quadro psicológico normal eram aquelas com maior frequência de percepção de apoio alto nos domínios emocional e interação social positiva.
Conclusão:
o estudo pode evidenciar que pessoas idosas que apresentaram percepção de apoio social baixo foram as que apresentaram mais sintomas depressivos. Portanto, ao evidenciar e conhecer o perfil sociodemográfico do serviço pode-se favorecer o planejamento do cuidado prestado pela equipe multiprofissional e propor ações estratégicas para integralidade do cuidado.
DESCRITORES:
Idoso; Depressão; Apoio social; Assistência ambulatorial; Fatores de proteção; Fatores de risco