O artigo busca reconstruir o mito do mercador de escravos Francisco Félix de Souza (1754-1849). A partir de fontes textuais, entrevistas realizadas com membros da família e do exame do memorial de Francisco Félix de Souza, analisa-se a reconstrução da memória do mercador no seio da família. Ao mesmo tempo, tenta-se entender como a memória do ancestral exprime as implicações políticas associadas à memória da escravidão no Benim contemporâneo.
memória; comércio atlântico de escravos; Francisco Félix de Souza