Resumo:
Este artigo analisa as experiências de exílio de um grupo de sobreviventes do centro clandestino de detenção - que funcionou na Escola Superior de Mecânica da Armada argentina -, expulsos e exilados na Venezuela entre janeiro e julho de 1979. O texto se apoia em bibliografia especializada, documentos escritos e testemunhos orais. Os sobreviventes políticos exilados realizaram trajetórias grupais e individuais marcadas por reconstrução pessoal pós-traumática, reivindicação de suas organizações políticas, problemas de inserção em outro país, medo das represálias diretas e indiretas dos militares, relações com outros exilados e necessidade de testemunhar sobre a experiência.
Palavras-chave:
Sobreviventes; Centro clandestino de detenção Esma; Exílio