Resumo:
Apresentamos um estado da arte dos estudos sociais sobre as experiências de violência vividas por mulheres na fronteira entre o México e os Estados Unidos. Sintetizamos o processo de delimitação desses países (entre 1920 e 1980) e abordamos o período entre 1980 e 2000, caracterizado pela radicalização dos regimes de exploração nas indústrias maquiladoras, pelo surgimento da perspectiva chicana sobre a experiência feminina de fronteira, e dos estudos de gênero nas ciências sociais. Analisamos também os trabalhos produzidos de 2001 até o presente, agrupando-os em três eixos: desumanização e feminicídios; mulheres e redes de tráfico de drogas; sobrecarga feminina no cuidado e (re)produção social das famílias.
Palavras-chave:
Violência; Mulheres; Fronteira México-Estados Unidos