Resumo
Entre 1948 e 1964, a Igreja Católica ampliou rapidamente sua envergadura institucional no Território Federal do Amapá. Neste território, ocorreu a chegada de missionários italianos e a consequente formação de diversas paróquias. Os párocos procuraram então depurar as práticas religiosas dos leigos, seguindo os rígidos princípios da ortodoxia eclesiástica. Neste artigo, procuramos enfocar o esforço destes leigos para defender uma religiosidade na qual o culto aos santos ocupava um lugar central, em detrimento da importância que os padres atribuíam aos sacramentos. Procuramos também demonstrar que, diante deste esforço, muitas vezes os clérigos recuaram.
Palavras-chaves:
catolicismo popular; romanização; Amazônia