Resumo:
A ideia de uma zona de contato tem sido de interesse para arqueólogos por um longo tempo, mas tem sido raramente empregada para o estudo da chamada “zona hallstattiana ocidental”. Tanto a “zona de contato” quanto a “zona hallstattiana ocidental” têm geralmente sido compreendidas como espaços geograficamente definidos: a primeira como um espaço onde contatos culturais revelam seu potencial transformador; a segunda como um espaço onde tipos particulares de objetos e características são encontrados. Com base no entendimento de espaços de encontro de Marie Louise Pratt e Richard White, redefinimos a “zona de contato” para o estudo da “zona hallstattiana ocidental”. Sugerimos que temos de romper com as “zonas de contato” como espaços geograficamente definíveis e que devemos, ao contrário, compreender “zonas de contato”, bem como a “zona hallstattiana ocidental”, enquanto espaços performativos.
Palavras-chave:
Zona hallstattiana ocidental; Espaço de contato; Apropriação