O objetivo deste artigo é analisar a ação dos jesuítas na área da saúde no Brasil colonial. Os inacianos incorporaram esta tarefa aos árduos ideais missionários e educacionais, mantendo em seus colégios boticas e enfermarias e atuando informalmente como físicos, sangradores e até cirurgiões. A escassez de médicos, pelo menos até o século XVIII, o alto preço das drogas e dos remédios oriundos de Portugal e do Oriente e a sua freqüente deterioração nos navios e nos portos obrigaram-nos a se voltarem para os recursos naturais oferecidos pela terra e para os saberes curativos dos indígenas.
Jesuítas; Catequese; Medicina