Resumo:
A sociedade pernambucana desenvolveu-se por meio de uma economia açucareira agrícola e escravagista que ditou as relações sociais da época. O objetivo central deste artigo é analisar como a organização espacial e as possibilidades geradas pelo ambiente natural viabilizaram o sucesso dos senhores de engenho e lavradores de cana-de-açúcar, dependentes do potencial natural e logístico dos lugares onde se assentaram. Assim, o acesso às terras mais propícias para o cultivo da cana-de-açúcar possibilitou a ascensão e uma maior permanência na longa duração do período colonial de um grupo de senhores de engenho e lavradores de cana-de-açúcar. Este artigo apresenta resultados parciais de uma investigação de doutorado.
Palavras-chave:
História ambiental; Pernambuco; atividade açucareira