Fenômeno
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Luz
(Prática positiva)
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Armadilha
(Prática negativa)
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Políticas de humanização (Santos-Filho, 2007SANTOS-FILHO, Serafim. Perspectivas da avaliação na política nacional de humanização em saúde: aspectos conceituais e metodológicos. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 12, n. 4, p. 999-1.010, jul. 2007.) |
- Abranger os diferentes níveis da organização e agentes internos e externos. - Promover ações de educação permanente e transversalidade dos saberes. |
- Enfatizar grupos hierárquicos específicos para atuação ou desenvolvimento da humanização. - Implantar políticas humanizadoras sem a coparticipação dos agentes de interesse. |
Práticas avaliativas e indicadores (Dijck, 2017DIJCK, José V. In data we trust? the implications of datafication for social monitoring. MATRIZes, São Paulo, v. 11, n. 1, p. 39, abr. 2017.) |
- Fundamentar em modelos inclusivos e representativos dos interesses dos trabalhadores. - Delinear propostas úteis para a retroalimentação e aprimoramento das práticas de gestão de pessoas. |
- Assumir a suposta neutralidade, o dataísmo e o 'desreferenciamento' como modelo. - Implementar propostas panotípicas assediantes de controle excessivo para subsidiar práticas de dominação. |
Responsabilidade social e ambiental (Spence, 2016SPENCE, Laura J. Small business social responsibility. Business & Society, Newbury Park, v. 55, n. 1, p. 23-55, jan. 2016. ) |
- Reinvestir diretamente parte do lucro aferido em bem-estar social e preservação ambiental. - Cuidar do ambiente, saúde e segurança laboral e das externalidades geradas pelo negócio. |
- Usar decertificações e responsabilidade social como moeda de troca para maior lucro e negociações imorais - Empregar a responsabilidade ambiental como vitrine para atrair nicho específico de consumidores interessados. |
Empreendedorismo discursivo e social (Steyaert e Katz, 2004STEYAERT, Chris; KATZ, Jerome. Reclaiming the space of entrepreneurship in society: geographical, discursive and social dimensions. Entrepreneurship & Regional Development, v. 16, n. 3, p. 179-196, maio 2004. ) |
- Conhecer os agentes de interesse que permeiam a organização. - Conciliar valores e interesses da organização em função de resultados e bem-estar social. |
- Negligenciar e naturalizar práticas de dominação dos agentes de interesse interno por conflitos de interesse. - Desenvolver ações pontuais que não gerem autonomia ao trabalhador como agente multiplicador do empreendimento. |
Comportamento Organizacional Positivo (Luthans, 2002LUTHANS, Fred. The need for and meaning of positive organizational behavior. Journal of Organizational Behavior, v. 23, n. 6, p. 695-706, set. 2002.) |
- Contribuir com o aprimoramento e desenvolvimento da organização e das pessoas. - Desenvolver valores, competências e atributos pessoais positivos. |
- Restringir o Comportamento Organizacional Positivo aos aspectos intraindividuais - Implementar práticas padronizadas sobre o tema sem adesão, participação e interesse do trabalhador. |
Andragogia nas organizações (Rumor et al., 2017RUMOR, Pamela C. F. et al. Educação e cultura em saúde à luz de Paulo Freire. Revista de Enfermagem UFPE Online, Recife, v. 11, n. 12, p. 5.122, dez. 2017.) |
- Considerar os saberes de populações tradicionais (indígenas, quilombolas etc.) e populares. - Relativizar concepções de 'certo' e 'errado' em busca de soluções negociadas adequadas ao contexto. |
- Aplicar treinamentos exclusivamente técnicos. - Não integrar ações de educação formal e ampliadas para maximizar inserção social do trabalhador. |