Resumo
Persistência e desistência são dois lados da mesma moeda. Juntamente com fatores pessoais e sociais, associados à qualidade do ensino fornecido pelas universidades, determinam a capacidade dos estudantes de persistir na obtenção de seu diploma acadêmico ou, ao contrário, de abandonar os estudos universitários. Nossa hipótese de trabalho é que o impacto na melhoria da qualidade do ensino, considerando fatores neurodidáticos, que estão sendo pesquisados e experimentados atualmente, pode melhorar a taxa geral de persistência, reduzindo a taxa de abandono escolar. Neste estudo preliminar, fazemos uma primeira abordagem do fenômeno do fracasso acadêmico nas universidades andaluzas a partir da previsão e diagnóstico dos grupos de risco e da recomendação de medidas preventivas. Entre as medidas propostas para a prevenção, destacamos aquelas que têm impacto sobre os fatores neurodidáticos. Nosso trabalho consistiu em aplicar um instrumento para diagnosticar o risco de abandonar os estudos universitários a uma amostra de estudantes universitários do primeiro ano nas universidades andaluzas. O instrumento foi aplicado no início do segundo semestre. Dos 976 estudantes pesquisados, estabelecemos um grupo de risco de 34 estudantes. Propomos medidas orientadas para os fatores neurodidáticos que preveem a evasão escolar e que exigem o uso das TIC na implementação de medidas preventivas.
Palavras-chave:
Neurociência; Abandono de alunos; TIC; Ações preventivas; Neurodidática