RESUMO
Apesar do crescente número de pesquisas sobre emoções na Linguística Aplicada, poucas delas têm focado em questões relacionadas às emoções de formadores de professores de línguas. Neste artigo, apresentamos os resultados de um estudo qualitativo que investiga as perspectivas de tais formadores (em duas universidades públicas brasileiras) acerca de suas rotinas, bem estar e qualidade de vida em seus espaços de trabalho. O material empírico foi gerado através de questionários e entrevistas com 18 e 13 participantes, respectivamente. Os resultados apontam para três temas principais: a) como o espaço da universidade é imaginado, o que é geralmente dito/não dito sobre ele; b) identidades relacionadas ao tempo; e c) relações entre agência, culpa e prazer.
Palavras-chave:
emoções; bem estar; rotina; identidades; formação de professores