RESUMO
A partir do contexto comtemporâneo de autoria e participação na internet e das teorias sobre folksonomias, este artigo discute os usos e a circulação de quatro hashtags significativas para o movimento feminista brasileiro: #meuprimeiroassédio, #meuamigosecreto, #belarecatadaedolar, que circularam em 2015 e 2016, e #elenão, lançada em 2018. Por meio de análises quantitativas e qualitativo-interpretativistas realizadas com base em respostas a um questionário e na coleta de postagens compartilhadas no Facebook, no Twitter e no Instagram, foi possível compreender como um grupo de mulheres enxerga o uso de hashtags em campanhas feministas, quais as características específicas de cada uma dessas tags em relação às linguagens dos conteúdos indexados e aos ambientes virtuais em que circulam e como a experiência e a repercussão das campanhas de 2015 e 2016 foram importantes para a campanha de 2018.
Palavras-chave: folksonomias; hashtags; feminismo