RESUMO
Neste artigo, visamos pontuar contextos sócio históricos de manutenção e gestão do livro didático para o ensino/aprendizagem de línguas no país, trazendo para discussão como a história desse instrumento foi traçada de modo a compreender quais os papéis distribuídos, as posições, privilégios e exclusões promovidas para a circulação e uso do instrumento de trabalho do professor. Lançamo-nos à tarefa de abordar aspectos históricos do livro didático, das políticas de gestão e envio desse material às escolas brasileiras e o papel e perspectivas do professor diante deles. Ao mobilizarmos tais aspectos, salientamos que as políticas que gerenciam o livro didático, ao longo dos anos, são permeadas por práticas autoritárias, de regulação, de interesses políticos, ideológicos, sociais e econômicos, que contribuem para o enfraquecimento da autonomia do professor.
Palavras-chave:
Professores de línguas; livro didático; programas do livro didático.