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O LITERÁRIO E O NÃO LITERÁRIO: EXPULSÕES, COOPTAÇÕES E ZONAS NEBULOSAS

THE LITERARY AND THE NON-LITERARY: EXPULSIONS, CO-OPTATIONS AND NEBULOUS ZONES

Este número especial da revista Trabalhos em Linguística Aplicada (TLA) resulta do empenho em avançar nas discussões propostas pelo III Colóquio Internacional Exodus e GEDLit, realizado nos dias 8 e 9 de agosto de 2023, no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp1 1 Aproveitamos para agradecer aqui os Programas de Pós-Graduação em Linguística Aplicada e em Teoria e História Literária (PPG-LA e PPG-THL) do IEL, Unicamp, pelo apoio fundamental na organização tanto do evento quanto deste dossiê. . Com o título "O literário e o não literário: expulsões, cooptações e zonas nebulosas", o encontro reuniu pesquisadores de instituições de ensino e pesquisa de diferentes regiões do país, da Europa e da China, para debater uma série de transformações nos domínios literário e cultural no Brasil e no mundo nas últimas cinco décadas. Discutiram-se, assim, temas que versavam em torno do fortalecimento de vozes coletivas, do oral e do performático na literatura; da potencialidade da intervenção ativista por meio da arte urbana e do letramento crítico-literário do slam; das demandas de minorias pela autorrepresentação; dos impasses e de propostas crítico-teóricas para a produção estética contemporânea, marcada por uma globalização desigual e pela miséria socioambiental; entre outras problemáticas afins.

Grande parte desses tópicos não ficou de fora do dossiê. De modo geral, os artigos aqui reunidos revelam uma série de abalos de fronteiras artísticas e culturais tradicionais, assim como recusas a esforços de delimitação da literatura realizados em diferentes períodos de sua história moderna. Entre esses questionamentos, podemos citar a firme distinção entre a representação do sujeito individual e aquela do coletivo; a hierarquia entre escrita e oralidade ou entre texto e corpo e, de forma mais ampla, entre a literatura e outras práticas artísticas, entre a literatura e a política, entre as produções artísticas e o meio ambiente, entre o ético e o estético. Modelos e conceitos críticos, dos mais surrados até aqueles em plena voga, também mereceram uma revisão, considerando a dificuldade de análise das relações interculturais contemporâneas.

Sediados no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), na Unicamp, o GEDLit (Grupo de Estudos em Didática da Literatura) e o Exodus (Núcleo de Estudos sobre Produções Culturais Extemporâneas e Excêntricas na Era dos Extremos: Brasil, América Latina e outras regiões), fundados em 2017 e 2018, respectivamente, caracterizam-se pelo incentivo à pesquisa de caráter inter/multi/transdisciplinar, o que tornou possível a parceria realizada no evento organizado em 2023 e agora na organização deste dossiê2 2 Lembramos que os dois primeiros eventos internacionais organizados pelo Exodus tiveram seus resultados publicados (Birman; Hardman, 2020, 2022). . Essa parceria se revelou mais produtiva por propormos aqui um exame multifacetado de transformações que vêm deslocando as fronteiras e modificando as paisagens das nossas artes e culturas, tal como indica o subtítulo do dossiê.

Considerando, assim, tanto a união dos dois grupos de pesquisa, da Linguística Aplicada e da Teoria e Crítica Literárias, quanto o modo amplo como entendemos as mudanças abordadas, concebemos este dossiê de forma bastante abrangente, privilegiando diálogos entre diferentes áreas da pesquisa acadêmica e da produção artística. De fato, os textos aqui reunidos se apoiam e/ou produzem cruzamentos com a semiologia, a filosofia, a história social, a geografia, o cinema, as artes visuais, os estudos dos letramentos, a literatura brasileira e hispano-americana etc.

O volume tem início com três artigos dedicados a produções poéticas (e políticas) que unem oralidade, performance e literatura: os slams e o rap. No primeiro deles, "Sussurros, gritos e resistências enredadas no Slam Minas Coimbra'", a pesquisadora Saru Vidal (Universidade de Coimbra) nos relata como se deu a criação, em 2020, do Slam das Minas Coimbra: o primeiro Poetry Slam português a abordar questões de raça, gênero e sexualidade. O coletivo formado sobretudo por mulheres e imigrantes do Brasil e de Angola acaba por tocar em feridas (pós-)coloniais, assim como o faz Saru ao desmascarar a lusofonia e o nacionalismo cultural por meio da análise de um poema anticamoniano "sem título" dA GRETA, artista independente e imigrante brasileira do Slam das Minas Coimbra.

A dificuldade dos antigos impérios coloniais em encarar os estragos provocados pela colonização, tanto no passado quanto no presente, também é tratada no artigo de Cynthia Agra de Brito Neves (Unicamp). Em "Au revoir, Copa do Mundo de Slam: questões de gênero, raça e decolonialidade nas poesias-slams do Sul Global", a pesquisadora escancara o desconforto do público europeu com os versos de artivismo e combarte da poeta preta brasileira Bell Puã, na Copa do Mundo de Slam em Paris, em 2018. Neves constata que de lá para cá somente homens brancos europeus têm conquistado o primeiro lugar neste evento mundial, realizado anualmente na França. Aliás, desde o seu surgimento, apenas países do Norte Global venceram tal campeonato. Em revanche, no Brasil, especialmente em 2023, no World Poetry Slam Championship (WPSC), novo campeonato mundial de slam realizado na Festa Literária das Periferias (FLUP), no Rio de Janeiro, a cena foi tomada por poetas latinoamericanos e suas poesias políticas, de denúncia, resistência e militância.

Nessa direção se encontra também o terceiro artigo do dossiê, de Bruno Zeni (Instituto Vera Cruz), que examina a trajetória do grupo de rap mais conhecido do país, os Racionais MC's, dedicando-se, em especial, à leitura de duas músicas do álbum Sobrevivendo no inferno (1997). Esse disco representou uma mudança na trajetória do grupo, momento em que os Racionais MC's começaram a ser conhecidos e apreciados também por jovens da classe média, por playboys, intelectuais e outros artistas, e não mais apenas nas periferias, onde o movimento do hip hop encontra seus manos. Esse alargamento do público, sustenta Zeni, está relacionado a alterações de ordem poética, em que as letras dos Racionais MC's passaram a dialogar com um público mais amplo, que é convocado a se posicionar: "O que o grupo faz, principalmente a partir de Sobrevivendo no Inferno, é colocar em cena [...] vozes e posições antagônicas, em um diálogo que dramatiza os conflitos. Nessa elaboração, os rappers falam de si e por si, mas também falam com outros e como outros", explica.

Nos três artigos seguintes, acontecimentos históricos nacionais e/ou mundiais de grande repercussão são articulados, de modo polêmico, a produções artísticas visuais e literárias. Em "Ensaio sobre o mal (Dilma, Rosa)", João Camillo Penna (UFRJ) reconstrói o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (2015-2016) com base em documentários realizados no calor do momento, sobretudo aqueles assinados por diretoras mulheres. A partir dessa narrativa, Penna faz uma leitura crítica rigorosa do cenário político nacional (e, em última instância, mundial), centrada em uma série de apontamentos de Dilma sobre a categoria do mal. Para ele, esse quadro seria marcado, por um lado, pela ascensão da extrema direita e do seu discurso de cunho metafísico religioso e, por outro, pela restrição da esquerda à defesa do estado democrático de direito. A análise do mal na política brasileira contemporânea ganha continuidade ainda na releitura do autor da guerra jagunça de Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, cuja relação virtual com o presente permite a identificação de modelos para políticas autonomistas e rompimentos com a ordem da representação.

Em "O rosto, o nome e a fala: poéticas e políticas da espectralidade no Escadão Marielle Franco", Daniela Palma (Unicamp), por sua vez, observa os sentidos políticos produzidos a partir do monumento popular Escadão Marielle Franco, na capital paulista. A vereadora carioca, mulher negra e "cria da favela da Maré", foi assassinada em 2018, no Rio de Janeiro, junto com o motorista Anderson Gomes, por meio de ações que, pelo que sabemos até agora, envolveram milicianos, matadores de aluguel e figuras públicas de forte influência, sobretudo no cenário fluminense. O que não se esperava é que a vereadora, atingida por então ser considerada alguém "matável", representaria uma ruptura de paradigma. Sua execução não foi normalizada e sua memória se tornou símbolo de luto e resistência no Brasil e no mundo. Na análise do monumento popular em homenagem à vereadora, Palma examina a espectralidade dessa arte urbana, em específico, o rosto retratado no grande lambe-lambe, o nome de Marielle Franco e a citação de uma fala inscrita no muro dessa escada pública, localizada em Pinheiros, bairro de classe média da cidade de São Paulo.

Já em "Representação e autorrepresentação na ocupação das redes, das ruas e dos discursos", Daniela Birman (Unicamp) propõe a análise das correspondências entre dois movimentos bastante atuais de contestação da representação. Ela se refere, nesse contexto, aos questionamentos da democracia representativa identificados nos protestos de 2010-2013 e àqueles da legitimidade da arte para representar integrantes de grupos subalternizados. Ao articular esses abalos com base no conceito de partilha do sensível (Rancière), a pesquisadora tenta compreender esses dois movimentos a partir de suas conexões com o desenvolvimento de novas tecnologias de comunicação e com a ampliação do discurso do testemunho, com sua potência para impulsionar formas próprias de subjetivação. Essas pressões por mudança na configuração do sensível, contudo, não se desdobram sem a ameaça de interrupção de seu curso, em direção a uma expansão democrática, pela formação de bolhas, nas redes, na política e nas culturas.

Os dois artigos seguintes tratam de problemáticas bastante atuais da literatura contemporânea brasileira e hispano-americana, examinadas num diálogo com as produções do século XX. Em "De 'nós' para 'a gente': a narrativa coletiva em Torto Arado", Fan Xing (Universidade de Pequim) se detém sobre um determinado movimento de transição na literatura brasileira contemporânea, em que se privilegia sua dimensão coletiva, em detrimento dos relatos centrados no sujeito individual. Segundo a pesquisadora chinesa, nessas narrativas não importa tanto o "eu" único e singular, autor ou leitor de uma "escrita narcisista", mas o "eu" coletivo, que representa a identidade de grupos marginalizados da sociedade. Ao tratar desse movimento, Fan Xing destaca sua contribuição para alcançarmos uma sociedade mais justa, porém, aponta seus limites para a construção de consensos sociais. É nesse sentido que ela traz à cena obras bastante recentes que têm conseguido romper com essa limitação ao elaborarem literariamente identidades mais abertas e inclusivas. Esse seria o caso de Torto Arado, de Itamar Vieira Junior, tal como ela sustenta em sua análise, realizada com base nas teorias da "multidão", de Michael Hardt e Antonio Negri.

Ana Cecilia Olmos (USP), em "Escritas fragmentárias na literatura latino-americana", revisita escritas fragmentárias na literatura hispano-americana visando examinar a singularidade que elas assumem na contemporaneidade. Em específico, a pesquisadora se debruça sobre as escritas de Ricardo Piglia, Macedonio Fernández, Salvador Elizondo e Mario Levrero – para citar aqui os autores selecionados em seu artigo. Tais práticas discursivas que apelam para o fragmento tendem a apagar as fronteiras entre narração e experiência, entre imaginação e registro da realidade, entre literatura e vida. Trata-se de narrativas nebulosas, que transitam entre anotação, crônica, diário e ensaio, impulsionando a literatura para uma indeterminação estética. Nesse sentido, explica a autora, a escrita fragmentária implica a desarticulação da linguagem, a simultaneidade espaço-temporal, a justaposição de imagens, as associações arbitrárias, a busca pela imagem insólita. No artigo, Olmos analisa os fragmentos de autores latino-americanos e vale-se das reflexões de Jean-Luc Nancy e Jacques Rancière para pensar "a literatura [...] não como obra acabada [...], mas como desobra, como instância de exposição do ser singular ao outro, no traço interrompido da escrita".

Nessa mesma linha desconstrutivista encontra-se o penúltimo texto do dossiê, "A geopoética da lama: dos alagados do mangue a uma estética de resistência", em que Camilo Soares (UFPE) propõe um novo conceito – a geopoética da lama – para chamar atenção da sociedade contemporânea para o ecocídio/suicídio/genocídio em curso. No ensaio do autor, a imagem da lama, movediça e elástica, é onipresente: espalha-se pelo único retrato do filho de Dona Edileuza, em Barreiras, Pernambuco; invade os versos de João Cabral, Manoel Bandeira, Miró da Muribeca e Waly Salomão; se faz presente no pop musical do Manguebeat; provoca odor na favela do Canindé, em Quarto de Despejo; ganha protagonismo na pele de Orun Santana, no documentário Céu de Lua, Chão de Estrelas (2022), dirigido pelo autor, ou no mangue do Capibaribe, no filme Febre do Rato (2011); e destrói cidades inteiras, como Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais. A lama denuncia as mazelas da nossa miséria socioambiental, reflexo do descompasso entre eu-natureza, eu-mundo – reflete Soares, apoiado em Ailton Krenak e Davi Kopenawa. Paradoxalmente, essa mesma lama que mata é a que simboliza vida, porque é resistência: "A lama emerge, ao mesmo tempo, em toda sua complexidade, como sujeira e biodiversidade, riqueza semântica e local de miséria, fonte de vida e causa de morte." E como tal, sensibiliza e conscientiza o ser humano, promovendo sua reconciliação com o meio – eis a sua potência (geo)poética e (geo)política.

Por fim, o artigo "Breves comentários sobre 'Desigual e Combinado' nas relações interculturais contemporâneas", de Francisco Foot Hardman (Unicamp), poderia tanto abrir quanto fechar o dossiê, na medida em que sua amplitude e contundência acabam por interrogar a todos nós, críticos e pensadores da cultura e da arte. Nele, Hardman faz uma breve revisão dos parâmetros temporais e espaciais empregados com abundância em estudos culturais, artísticos e literários contemporâneos, marcados por dicotomias falsas, rótulos genéricos e concepções tanto evolucionistas quanto deterministas. Nesse balanço, não faltam histórias literárias teleológicas, marcos pretensamente nacionais, termos de apelo mercadológico que entram e, não raro, logo saem de moda, em oposição a produções críticas que levam em consideração as temporalidades cruzadas, as sobreposições, fusões e combinações existentes nas conexões interculturais de hoje, no Brasil e no mundo. "Todas as vozes a um só tempo em vários espaços, separadas ou fundidas, eis o desafio contemporâneo para economistas, sociólogos, politólogos, pesquisadores de estudos culturais, literatos, críticos de arte e professores de literatura", resume Hardman. Nesse quadro, a globalização não deve ser naturalizada nem transformada em fetiche abstrato, mas antes deve nos levar a encarar os párias, os refugiados e toda a escória que ela tem produzido. "Combater todas as violências e buscar, sempre, pontes que aproximam. Eis aqui uma perspectiva crítica e seus enormes desafios. Educar publicamente por uma outra globalização, reside aí o nó górdio de uma possível didática", conclui.

Esperamos, assim, que as reflexões e os exames reunidos neste dossiê mobilizem leitores engajados na proposta de pensar a cultura, a arte, a literatura e o ensino numa perspectiva crítica capaz de desestabilizar não só fronteiras, dicotomias e hierarquias, mas também de romper com a intransitividade na linguagem e nos afetos.

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    Aproveitamos para agradecer aqui os Programas de Pós-Graduação em Linguística Aplicada e em Teoria e História Literária (PPG-LA e PPG-THL) do IEL, Unicamp, pelo apoio fundamental na organização tanto do evento quanto deste dossiê.
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    Lembramos que os dois primeiros eventos internacionais organizados pelo Exodus tiveram seus resultados publicados (Birman; Hardman, 2020BIRMAN, D.; HARDMAN, F. F. (orgs.). (2020). Exodus: deslocamentos na literatura, no cinema e em outras artes. Belo Horizonte: Relicário., 2022BIRMAN, D.; HARDMAN, F. F. (orgs). (2022). Literatura brasileira contemporânea: aproximações e divergências. Campinas, SP: Publicações IEL-Unicamp.).

REFERÊNCIAS

  • BIRMAN, D.; HARDMAN, F. F. (orgs.). (2020). Exodus: deslocamentos na literatura, no cinema e em outras artes. Belo Horizonte: Relicário.
  • BIRMAN, D.; HARDMAN, F. F. (orgs). (2022). Literatura brasileira contemporânea: aproximações e divergências. Campinas, SP: Publicações IEL-Unicamp.
  • BIRMAN, D. Representação e autorrepresentação na ocupação das redes, das ruas e dos discursos. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 63, n. 2, mai./ago. 2024, p. 1-12.
  • FAN, X. De "nós" para "a gente": a narrativa coletiva em Torto Arado. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 63, n. 2, mai./ago. 2024, p. 1-7.
  • HARDMAN, F. F. Breves comentários sobre "Desigual e Combinado" nas relações interculturais contemporâneas. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 63, n. 2, mai./ago. 2024, p. 1-5.
  • NEVES, C. A. de B. Au revoir, Copa do Mundo de Slam: questões de gênero, raça e decolonialidade nas poesias-slams do Sul Global. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 63, n. 2, mai./ago. 2024, p. 1-17.
  • NEVES, C. A. de B. (2021). Letramentos literários em travessias na Linguística Aplicada: ensino transgressor e aprendizagem subjetiva da literatura. In: Lima, E. (org.). Linguística Aplicada na Unicamp: travessias e perspectivas [livro eletrônico]. Bauru, SP: Canal 6, p. 65-88.
  • NEVES, C. A. de B.; SANTOS, S. R. de J. C. (2023). Luiza Romão e "sua poema" de resistência decolonial – Slam das Minas, presente! Revista Terceira Margem, v. 27, n. 51, p. 95-118.
  • OLMOS, A. C. (2024). Escritas fragmentárias na literatura latino-americana. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 63, n. 2, mai./ago. 2024, p. 1-9.
  • PALMA, D. O rosto, o nome e a fala: poéticas e políticas da espectralidade no escadão Marielle Franco. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 63, n. 2, mai./ago. 2024, p. 1-14.
  • PENNA, J. C. Ensaio sobre o mal (Dilma, Rosa). Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 63, n. 2, mai./ago. 2024, p. 1-15.
  • SOARES, C. A geopoética da lama: dos alagados do mangue a uma estética de resistência. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 63, n. 2, mai./ago. 2024, p. 1-14.
  • VIDAL, S. Sussurros, gritos e resistências enredadas no Slam Minas Coimbra. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 63, n. 2, mai./ago. 2024, p. 1-12.
  • ZENI, B. Uni, duni, tê: identidade e dramaticidade nas músicas de Sobrevivendo no Inferno, dos Racionais MC's. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 63, n. 2, mai./ago. 2024, p. 1-10.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    08 Jul 2024
  • Data do Fascículo
    May-Aug 2024

Histórico

  • Recebido
    23 Abr 2024
  • Aceito
    24 Abr 2024
  • Publicado
    25 Abr 2024
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