Neste texto, compartilho algumas reflexões sobre o meu trabalho com o ensino crítico de línguas estrangeiras/inglês no Centro de Línguas da Universidade Federal de Goiás. Teoricamente fundamentado nos pressupostos da Pedagogia Crítica (FREIRE, 2006), dos Estudos Culturais (SILVA, 2007), da Teoria Racial Crítica (FERREIRA, 2006), dos Estudos/Pedagogias Feministas (LOURO, 1997) e da Linguística Aplicada Crítica (PENNYCOOK, 1998, 2001), procuro relacionar o construto pedagogia como transgressão (HOOKS, 1994; PENNYCOOK, 2006) ao ensino de línguas estrangeiras/inglês. Os dados apresentados mostram que o ensino crítico desencadeia muitos conflitos na sala de aula de língua inglesa, mas também evidenciam a sua relevância para o desenvolvimento crítico, linguístico e comunicativo dos(as) alunos(as) e para a formação crítica de professores(as).
ensino crítico de línguas estrangeiras; Linguística Aplicada Crítica; pedagogia como transgressão