Este artigo discute o modo como as chamadas lendas urbanas se inscrevem em um arquivo de narrativas presentes no imaginário social e, pelo mesmo processo, transformam esse arquivo, numa relação de suplementaridade. Em particular, um conjunto de narrativas em torno do tema da contaminação por agulhas, tal como circulam em um fórum de discussão virtual, são examinadas como fazendo parte de uma prática discursiva por meio da qual se constroem e reatualizam determinados saberes sobre os riscos de contágio nas sociedades contemporâneas.
lendas urbanas; arquivo; contaminação