O objetivo aqui é examinar a versão principal do passado recente argentino - a do Nunca más - e com isso mostrar que papel ela cumpriu na construção da nova democracia, republicana e liberal, sustentando-a e ao mesmo tempo condicionando-a. Quero, também, tratar a questão dos historiadores e sua complexa, para não dizer ambígua, relação com essa memória da ditadura e da democracia, e o papel por eles exercido na consagração ou contestação das memórias coletivas construídas.
memória; Argentina; historiadores; terror; justiça; ditadura; democracia.