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A religião como meio de inclusão e de exclusão nas corporações de ofício de Estrasburgo (1681-1789)* * O Comitê Editorial agradece aos professores Anderson José Machado de Oliveira, Beatriz Catão Cruz Santos e Cláudia Regina Andrade dos Santos a oportunidade de oferecer aos leitores de Topoi. Revista de História este artigo de Hanna Sonkajärvi. Trata-se da palestra que a autora proferiu em 8 de setembro de 2011, no âmbito das atividades acadêmicas promovidas pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e o Grupo de Estudos em História da Igreja no Brasil (Ecclesia-CNPq).

O artigo propõe uma análise das dinâmicas de inclusão e de exclusão construídas a partir do pertencimento religioso, ou confessional nas corporações de ofício em Estrasburgo no século XVIII. Na sociedade do Antigo Regime, a religião fazia parte - assim como o status social, os vínculos familiares, o gênero, o patronato e os meios financeiros, a língua e os direitos de burguesia - dos fatores decisivos para incluir ou excluir os estrangeiros do acesso aos recursos econômicos, políticos ou sociais das localidades. A construção e a preservação das fronteiras religiosas são examinadas a partir do exemplo dos marceneiros e dos barqueiros na cidade multi-confessional de Estrasburgo.

inclusão; exclusão; religião; corporações de ofício


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