Acessibilidade / Reportar erro

Cruzando o Atlântico: etnias africanas nas Américas

Crossing the Atlantic Ocean: African ethnic groups in the Americas

Resumos

O artigo demonstra a aplicabilidade de novas metodologias, especialmente a utilização de cálculos efetuados a partir da montagem de bancos de dados relacionais constituídos a partir de documentos variados, gerados na América e no âmbito do comércio negreiro através do Atlântico. Tais documentos são fundamentais para a identificação das etnias dos africanos desembarcados nas Américas ao longo de quase quatro séculos, permitindo analisar o sentido das designações étnicas em vários idiomas, suas mudanças e variadas aplicações no tempo e no espaço.

África; Escravidão; Banco de dados.


The article is a demonstration of the application of new methodologies, especially the creation and use of calculations made on relational databases using various types of documents generated in America as well as Atlantic slave trade documents, to identify African ethnicities who arrived America in significant numbers during the four centuries of the Atlantic slave trade: their origins in Africa, what ethnicity designations meant in various languages, how these designations changed and how they were used at various times and places, to what extent they were self-identifications, and where why they were clustered over time and place in America.

Africa; Slavery; Database.


Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

  • 50
    Tradução: Heloisa Gesteira
  • 1
    Olabiyi Yai, "African Ethnonymy and Typonymy: Reflections on Decolonization", In African Ethnonyms and Toponyms. Anais do Encontro de Especialistas organizado pela Unesco. Paris, Julho, 3-7, 1978 (Paris, 1984), 39-40. Várias instituições contribuíram para o presente trabalho, desde o Bureau Cultural da França, o Programa de Cooperação Cultural entre o Ministério da Cultura Espanhol e Universidades dos Estados Unidos, a Fundação John Simon Guggenheim, o Louisiana Endowment for the Humanities, a Historic New Orleans Collection e a Universidade de Nova Orleans, e os apoios das Universidades de Northeastern e Rutgers. Agradeço imensamente o apoio destas instituições.
  • 2
    8 de junho de 1799, documento número 331, Original Acts Avoyelles Parish, Louisiana.
  • 3
    BALDWIN, James. Nobody Knows My Name; More Notes of a Native Son (New York, 1961); Ralph Ellison, The Invisible Man (New York, 1952); Alex Haley, Roots (New York, 1976).
  • 4
    Cf. FIRESTONE, David. "Anonymous Louisiana Slaves Regain Identity", New York Times, 30 de julho 2000 <http://www.nytimes.com/library/national/073000la-slaves.html>
  • 5
    ALPERS, Edward A. Ivory and Slaves. Changing Pattern of International Trade in East Central Africa to the Later Nineteenth Century (Berkeley, 1975); SUNDIATA, I. K. From Slaving to Neoslavery: the Bight of Biafra and Fernando Po in the Era of Abolition (Madison, 1996); SCHULER, Monica. "Alas, Alas Kongo": a Social History of Indentured African Immigrants to Jamaica, 1841-1865 (Baltimore, 1980).
  • 6
    A metodologia foi utilizada em: CURTIN, Philip D. The Atlantic Slave Trade: a Census (Madison, 1969) and MANNING, Patrick. Slavery, Colonialism and Economic Growth in Dahomey (Cambridge, England, 1982).
  • 7
    Consultar African Ethnonyms and Toponyms. Os professores Jane Landers, da Universidade Vanderbilt, e Rina Cáceres, da Universidade de Costa Rica, estão preparando um atlas sobre os africanos nas Américas, com o apoio do Harriet Tubman Resource Center on the African Diaspora, da Universidade de York, Toronto, Canadá.
  • 8
    O termo não é corretamente utilizado por MULIN, Michael. Africa in America: Slave Acculuration and Resistance in the American South and the British Caribbean 1736-1831 (Urbana, 1992).
  • 9
    Sobre conflitos entre os filhos das concubinas ver, especialmente, o trabalho de NIANE, D.T. Sundiata: an Epic of Old Mali, trans G.D. Pickett (London, 1965); sobre o estado Segu "Bambara", consultar HALL, Gwendolyn Midlo, Africans in Colonial Louisiana: the Development of Afro-Creole Culture in the Eighteenth Century (Baton Rouge, 1992), 42-45; sobre a África Centro-Ocidental, consultar VANSINA, Jan. Kingdoms of the Savanna. A History of Central African States Until European Occupation (Madison, 1966), 139-40, e MILLER, Joseph C. Kings and Kinsmen: Early Mbundu States in Angola (Oxford, 1976), 128-73.
  • 10
    COSTA e SILVA, Alberto da. A Manilha e o Libambo: a África e a escravidão, de 1500 a 1700 (Rio de Janeiro, 2002), 153.
  • 11
    GEGGUS, David. "Sex Ratio, Age and Ethnicity in the Atlantic Slave Trade: Data fromFrench Shipping and Plantation Records", Journal of African History, Vol. 30 (1989), 23-44. Para os ecravos Congo identificados como Angola nos documentos da Carolina do Sul, conferir o trabalho de THORNTON, John K. "African Dimensions of the Stono Rebellion", American Historical Review, XCVI (1991), 1101-1113; cálculo retirado de HALL, Louisiana Slave Database.
  • 12
    BUHNEN, Stephan. "Ethnic Origins of Peruvian Slaves (1548-1650): Figures for UpperGuinea", Paideuma, 39 (1993), 57-110.
  • 13
    HOWARD, Philip A. Changing History. Afro-Cuban Cabildos and Societies of Color in the Nineteenth Century (Baton Rouge, 1998), 27, 37, 39, 74.
  • 14
    Cf. o livro de KARASCH, Mary. A Vida dos Escravos no Rio de Janeiro: 1808/1850. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, onde pode ser apreciada a sua discussão, cuidadosa e sofisticada, sobre os significados das designações étnicas e raciais dos escravos nos documentos brasileiros. pp. 35-66.
  • 15
    MEDEIROS, Eduardo "Moçambicanização dos escravos saídos pelos portos de Moçambi-que"; ALPERS, Edward A. "'Moçambiques' in: Brazil: another Dimension of the African Diaspora", papers apresentados no encontro Enslaving Connections: Africa and Brazil During the Era of the Slave Trade, Universidade de York, 12-15/10/2000. In CURTO, José C. e SOULODRE-LAFRANCE, R. (editores) Africa and the Americas: Interconnections during the Slave Trade. (No prelo).
  • 16
    HALL, Gwendolyn Midlo. "African Ethnicities and the Meanings of Mina". In: LOVEJOY, Paul E. e TROTMAN, David (editores). Trans-Atlantic Dimensions of Ethnicity in the American Diaspora. Londres, no prelo.
  • 17
    Procedure criminelle contra la nommée Celeste de Jacob Beam et de nommé Urbin nègre(Processo Criminal contra Celeste de Jacob Beam e Urbin, negro), Março - Junho, 1802, Original Acts Opelousas Post, Louisiana.
  • 18
    DIOUF, Sylviane A. Servants of Allah. African Muslims Enslaved in the Americas (New York, 1998), pp. 60, 78, 87, 180.
  • 19
    Le Page du Pratz, Histoire de la Louisiane (Paris, 1758), I, 342, 343n, 344-45.
  • 20
    Em espanhol no original. Sobre os primeiros lanzados nas ilhas de Cabo Verde e na Alta Guiné, ver COSTA E SILVA, Alberto. A Manilha e o Libambo: a África e a escravidão, de 1500 a 1700 (Rio de Janeiro, 2002), 229-280. Sobre os afro-portugueses em Angola durante o século passado, ver MILLER, Joseph C. Way of Death. Merchant Capitalism and the Angolan Slave Trade 1730-1830 (Madison, 1988), 245-283. Para o uso da lingual Mandigo por toda a Alta Guiné, conferir SANDOVAL, Alonso de. Un tratado sobre la esclavitud, Enriqueta Vila Vilar, ed. (Madrid, 1987), 136-7. Uma síntese recente sobre a escravidão nos Estados Unidos, baseada nas mudanças detectadas ao longo do e dos lugares, pode ser encontrada em BERLIN, Ira. Many Thousands Gone. The First Two Centuries of Slavery in North America (Cambridge: Massachusetts, 1998).
  • 21
    MINTZ, Sidney e PRICE, Richard. An Anthropological Approach to the Afro-American Past: a Caribbean Perspective (Philadelphia, 1976). A reedição foi intitulada The Birth of African-American Culture: An Anthropological Perspective (Boston, 1992).
  • 22
    Recentemente publicado em CD. Ver, ELTIS, David et alli. The Trans-Atlantic Slave Trade: A Dababase on CD-ROM (Cambridge, England, 1999); HALL, Gwendolyn Midlo. Databases for the Study of Afro-Louisiana History and Genealogy, 1719-1860. Computerized Information from Original Manuscript Sources. A Compact Disk Publication (Baton Rouge, 2000). HALL, Louisiana Slave Database 1719-1820. A Louisiana Slave Database, com instrumento de busca e "download" gratuito para a The Louisiana Free Database 1719-1820 estão disponíveis em http://www.ibiblio.org/laslave/index.html. Estudos sobre o Brasil feitos a partir de bancos de dados sobre o tráfico de escravos e outros documentos brasileiros ver, FLORENTINO, Manolo. Em costas negras: uma história do tráfico de escravos entre a Africa e o Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1997; estudos feitos a partir de banco de dados formados com outros tipos de documentação brasileira, ver FLORENTINO, Manolo e GÓES, José Roberto. A paz das senzalas: familias escravas e tráfico atlântico, Rio de Janeiro, c. 1790 - c. 1850. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997. Trabalhos feitos a partir de bancos de dados constituídos com a documentação de Guadalupe no final do Antigo Regime, ver VANONY-FRISCH, Nicole. Les esclaves de la Guadeloupe a la fin de l'ancien régime, Boletim da Sociedade de História de Guadalupe, Nos. 63-64, 1985. Para uma síntese acerca de alguns trabalhos que se baseiam nos cálculos a partir da Trans-Atlantic Slave Trade Database, bem como as interpretações do autor sobre o tráfico de escravos no Atlântico, ver ELTIS, David. The Rise of African Slavery in the Americas: (Cambridge, England, 2000).
  • 23
    Sobre a construção de etnias africanas pelos colonizadores europeus na África do Sul,verificar VAIL, Leroy (ed.) The Creation of Tribalism in Southern Africa (Berkeley, 1988). Há uma discussão bastante cuidadosa em MILLER, Joseph C. "Central Africa During the Era of the Slave Trade, c. 1490s-1850s". In: HEYWOOD, Linda M. (ed) Central Africans and Cultural Transformations in the American Diaspora (Cambridge, England, 2002), 21-70; THORNTON, John. Africa and Africans in the Atlantic World (Cambridge, England, 1992).
  • 24
    ALPERS, Edward. Ivory and Slaves. Changing Pattern of International Trade in East Central Africa to the Later Nineteenth Century (Berkeley, 1975), 223 -27, citando Lyons McLeod and Frederic Elton, cônsules britânicos em Moçambique durantes as décadas de 1850 e 1870.
  • 25
    DIOP, Cheikh. "A Methology for the Study of Migrations", In: African Ethnonyms and Toponyms, 86-109.
  • 26
    BARRY, Boubacar. La Sénégambie du xvième au xixième siecle: traîte negrière, Islam et Conquête coloniale (Paris, 1988), 35.
  • 27
    African Ethnonyms and Toponyms.
  • 28
    11 de abril de 1738; 9 de setembro de 1743, Documento #6, Relatório do FrenchSuperior Council, Louisiana Historical Center, Louisiana State Museum, Nova Orleans; Dezembro de 1802, Pointe Coupée Parish Records, New Roads, Louisiana.
  • 29
    Desde 1996, membros da comunidade intelectual internacional contribuem generosa-mente com suas experiências na identificação de etnias africanas ainda não conhecidas através da H-Africa.net e por meio de e.mail. Agradecemos as participações de Adam Jones, Owen Kalinga, Martin Klein, Robin Law, Michael Levin, Paul Lovejoy, Joseph C. Miller, Bruce Mouser, Mikael Parkvall e Stephen Rockel. O Dr. Ibrahima Seck, um historiador do Senegal, descendente de Wolof e Fulbe, ajudou a idenfiticar muitos nomes africanos oriundos destas etnias, com as quais tem familiaridade. (Code 4 em Tipos de Nome, campo contendo nomes africanos - aproximadamente 10,366 casos);
  • 30
    4/5 dos Congos durante o período francês eram jovens, apareciam nos documentos datados desde 1760 com uma média de 8 anos menos do que os escravos de outras etnias identificadas. A maioria deles provavelmente chegou no Judith, navio inglês vindo de Malembo, na África Central Atlântica (chamada de Angola pelos britânicos); o navio foi capturado pelos franceses em 1758. Dos 125 escravos Congos vendidos na Luisiana, oriundos deste carregamento, 52 (42%) eram crianças. Outros escravos da mesma região africana foram contrabandeados pelos traficantes britânicos em fins de 1750 ou introduzidos pela redistribuição de escravos através do Caribe durante a década de 1760.
  • 31
    Verificar HALL, Gwendolyn Midlo. "Myths About Creole Culture in Louisiana: Slaves,Africans, Blacks, Mixed Bloods, and Caribbeans", In: Cultural Vistas, vol. 12, no. 2, pp. 7889, verão de 2001; HALL. Africans in Colonial Louisiana, 58, 179, 180, 284; WALSH, Lorena S. "The Chesapeake Slave Trade: Regional Patterns, African Origins, and Some Implications", In: William and Mary Quarterly, 3ª série, Vol. LVIII, No. 1, Janeiro, 2001.
  • 32
    "In search of the Invisible Senegambians : the Louisiana Slave Database (1723-1820)", In: Saint-Louis et l'Esclavage, Actes du symposium international sur la traite négrière à Saint-Louis du Sénégal et dans son arrière-pays, Saint-Louis, 18, 19 e 20 de dezembro de 1998 ; SAMB, Djibril (ed) Institut Fondamental d'Afrique Noir [IFAN], Initiations et Études Africaines, 39 (Dakar, February, 2001), 237-64.
  • 33
    LITTLEFIELD, Daniel C. Rice and Slaves: Ethnicity and the Slave Trade in Colonial South Carolina (Baton Rouge, 1981), 115-173. WALSCH, "The Chesapeake Slave Trade."
  • 34
    Os documentos podem ser encontrados nas edições de 1627 e 1647 do livro de AlonsoSandoval e na publicação fac simile de 1627. SANDOVAL, Alonso de. De Instauranda Aethiopum Saalute: el mundo de la esclavitud negra en America, (Bogota, 1956).
  • 35
    NORTHRUP, David. "Ibo and Myth Ibo: Culture and Ethnicity in the Atlantic World,1600-1850", In: Slavery and Abolition, Vol. 21, No. 3, Dezembro, 2000.
  • 36
    GOMEZ, Michael A. Exchanging our Country Marks. The Transformation of African Identities in the Colonial and Antebellum South (Chapel Hill, 1998); WALSH, Lorena S. From Calabar to Carter's Grove. The History of a Virginia Slave Community (Charlottesville, 1997); CHAMBERS, Douglas B. "'My own nation': Ibo Exiles in the Diaspora", Slavery and Abolition (18, no. 1, 1977, 72-97); CHAMBERS, Douglas B. "The significance of Ibo in the Bight of Biafra Slave Trade: A Rejoinder to Northrup's 'Myth Ibo,'"Slavery and Abolition, no prelo.
  • 37
    Comunicação de David Geggus, septembro, 2002.
  • 38
    Cálculo retirado de HALL, Louisiana Slave Database.
  • 39
    CURTIN, Philip D. The Atlantic Slave Trade: a Census (Madison, 1969), tabela 71, 245.
  • 40
    Reverendo Sigismund Koelle, Polyglotta Africana, ed. P.E.H. Hair (1854; Graz Austria, 1963 edition), 7-8, citado por CHAMBERS, Douglas B. "'My Own nation',: Ibo Exiles in the Diaspora", In: Slavery and Abolition, 18, 1 (1997), 72-97, e NORTHRUP, David. Africa's Discovery of Europe 1450-1850. (New York & Oxford, 2002), p. 131.
  • 41
    Sigismund Wilhelm Keolle, Polyglotta Africana, P. E. H. Hair and David Dalby, ed (1963, Graz, Austria, 1963 [1854]), 7, 8.
  • 42
    BROWN, Soi-Daniel W. "From the Tongues of Africa: a Partial translation of Oldendorp'sInterviews." In: Plantation Society, II, 1 (April 1983), 37-61.
  • 43
    Os nomes e as designações étnicas são significativos na África. Durante a minha viagem parafazer conferências em países africanos de língua francesa, em 1987, fui informada, de forma enfática e com indignação, de que deveria utilizar a designação étnica Bamana, e não Bambara. David Hackett Fischer teve uma experiência similar durante sua viagem para o Mali. Continuei escrevendo Bambara porque é uma forma comum nas línguas européias. Entretanto, agora utilizo Bamana porque Bambara remete a um insulto sarcástico criado pelos africanos islâmicos: um neologismo que transformou o termo Bambara em sinônimo de bárbaro (barbar em Árabe). VYDRINE, Valentin. Manding-English Dictionary (Maninka, Bamana), I, (St. Petersburg, 1999) 77-9. Em suas discussões elucidativas sobre as várias interpretações acerca dos grupos lingüísticos Mande e o entendimento mútuo de várias etnias, Vydrine critica a predominância de uma "subestimação da proximidade das línguas Mande", 7-11.
  • 44
    CURTIN, Philip D. Economic change in Pre-Colonial Africa: Senegambia in the Era of the Slave Trade (Madison, 1975), 179.
  • 45
    LAMIRAL. L'Affrique et le Peuple Afriquain considérés sous leurs rapports (Paris, 1789), In: 8o, 184. Citado em DEBIEN, Gabriel. "Les origines des esclaves aux Antilles." In: Bulletin de l'Institut Français d'Afrique Noir, Série B, XXIII (1961), 363-387, p. 376.
  • 46
    HALL. Africans in Colonial Louisiana, 112. Para o período espanhol conferir os Apêndices B e C, 400-06. Estudos subseqüentes dos padrões do tráfico de escravos na Senegâmbia durante a década de 1720 indicam que estes números são baixos. Cf. SEARING, James. West African Slavery and Atlantic Commerce: the Senegal River Valley 1700-1860. Cambridge: 1993.
  • 47
    Sobre os vários povos classificados como "Bambara" no Senegal, ver Hall Africans in Colonial Louisiana, 42-4, 112, 288-89. Sobre o tráfico transatlântico francês para a Luisiana conferir fig. 2, p. 35, Tabela 2, p. 60, Apêndice A, pp. 381-99. Para uma discussão sobre o incentivo dado aos Segu para capturar e vender soldados de áreas vizinhas, ver o trabalho de ROBERTS, Robert L. Warriors, Merchants and Slaves: the State and the Economy in the Middle Niger Valley, 1700-1914 (Stanford, 1987). Uma interpretação incorreta do meu trabalho pode ser verificada no artigo amplamente citado de MORGAN, Philip D. "Cultural Implications of the Atlantic Slave Trade: African Regional Origins, American Destinations, and New World Development", In. Slavery & Abolition, 18, (1997).
  • 48
    1764.09.05.02: Confronto entre o negro Louis dito Foy e a negra Comba; 1764.09.10.01. Interrogatório, sob tortura, de Louis, dito Foy, feito pelo juiz Foucault; 1764.09.04.01. Testemunho de Comba, escrava dos Cacuchins.
  • 49
    8 de Junho, 1799, documento #331, Avoyelles Parish. O documento foi incluído na base de dados de HALL. Louisiana Slave Database.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jun 2005

Histórico

  • Recebido
    Maio 2004
  • Aceito
    Jun 2004
Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro Largo de São Francisco de Paula, n. 1., CEP 20051-070, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Tel.: (55 21) 2252-8033 R.202, Fax: (55 21) 2221-0341 R.202 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: topoi@revistatopoi.org