RESUMO
Este ensaio trata do tema da leitura da história no século XVI, articulando uma reflexão sobre a emergência da imprensa na França e sobre o papel das bibliotecas humanistas nesse contexto, a partir da relação estabelecida entre três personagens que viveram na França quinhentista: o capelão Gaston Olivier, o livreiro Galliot du Pré e o advogado Pierre Droict de Gaillard. Como pano de fundo para a reflexão proposta, o texto sugere pensar a historiografia não apenas a partir de suas dimensões epistemológicas, mas também considerando sua realidade material ou livresca, isto é, o livro como condição para a prática da leitura da História e, portanto, para o próprio conhecimento histórico.
Palavras-chave:
História da historiografia; leitura da História; França quinhentista