Segundo o autor seiscentista Sebastian Covarrubias Orozco, o ato de representar era fazer presente alguma coisa usando palavras ou figuras. Tal processo, afirma, era essencial para fixar algo na imaginação. Partindo da análise de gravuras em frontispícios e outras imagens, este artigo traça considerações acerca da relação entre imaginação política e dimensão do domínio espanhol. O debate sobre representação figurativa contribui para o entendimento da cultura política na Época Moderna ao propor reflexão sobre as relações entre os espaços constituintes de um império ultramarino.
imaginação política; frontispícios; gravuras; império espanhol; iconografia.