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Cristãos-novos, marranos e judeus no espelho da Inquisição

No mundo ibérico dos séculos XVI, XVII e XVIII todos os judeus remanescentes eram necessariamente clandestinos, o que implicava a necessidade de dissimular suas práticas e seus sentimentos religiosos. Na medida em que aquilo que sabemos a seu respeito resume-se, quase exclusivamente, às informações produzidas pela Inquisição, podemos ter a certeza de que nem todas tinham uma base factual. Não dispomos, entretanto, de critérios claros e objetivos que permitam determinar quais confissões e acusações eram verdadeiras. Portanto, como veremos neste ensaio, entender por que determinado indivíduo era considerado judeu passa por um exame contextual mais aprofundado da situação dos cristãos novos na sociedade ibérica, do papel da Inquisição em diferentes lugares e épocas, e, por fim, das circunstâncias específicas de cada acusação individual.

cristãos-novos; marranos; judeus; sociedade ibérica; Inquisição.


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