O artigo analisa os requerimentos de concessão de terras das Capitania do Rio Grande referentes à última metade do século XVII, objetivando demonstrar a visão do colonizador a respeito da natureza presente no sertão. Da análise dessas fontes, tomando a relação entre espaço e natureza como foco, evidencia-se as diferentes percepções do colono acerca das terras que estavam sendo apropriadas e dos elementos naturais aí presentes, que vão sendo omitidos à medida que o sistema colonial avança sobre o interior.
Espaço; natureza; sertão.