Analisando as capitanias/províncias do Rio de Janeiro e São Paulo entre os séculos XVII e XIX, o artigo se ocupa basicamente de concepções de trabalho no passado brasileiro, destacando diferentes abordagens sobre o tema, assim como tenta matizar a idéia de que o defeito mecânico estigmatizava trabalhadores, principalmente forros e descendentes de escravos. Propõe-se que a mobilidade social é intragrupal e que nem todos os grupos sociais se pautavam sobre a noção aristocrática do defeito mecânico. Ademais, mesmo entre membros das elites, tal noção apresentava fluidez no tempo e no espaço.
trabalho mecânico; mobilidade social; forros e descendentes de escravos.