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Banco Mundial: dos bastidores aos 50 anos de Bretton Woods (1942-1994)

O artigo examina a história do Banco Mundial desde as primeiras negociações entre Estados Unidos e Grã-Bretanha para o desenho da nova ordem econômica mundial no pós-guerra até o seu aniversário de 50 anos. Argumenta-se que, apesar da fachada técnica, o Banco sempre atuou, ainda que de diferentes formas, na interface dos campos político, econômico e intelectual em nível internacional, em função da sua condição singular de emprestador, ator político e veiculador de ideias e prescrições sobre o que fazer em matéria de desenvolvimento capitalista, em clave anglo-saxônica. Nesse sentido, desde o início o banco utilizou o crédito como alavanca para ampliar a sua influência e institucionalizar ideias econômicas, concepções de mundo e prescrições políticas nos Estados-cliente. Com base em ampla e variada literatura internacional e fontes da própria instituição, o trabalho aborda o tema levando em consideração, de forma articulada, a economia política na qual a instituição operou e o seu funcionamento como burocracia complexa.

Banco Mundial; Bretton Woods; Estados Unidos; multilateralismo; desenvolvimento


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