O artigo pretende analisar algumas questões fundamentais para a compreensão da vida cotidiana dos trabalhadores da mina de Morro Velho (Nova Lima, Minas Gerais), nas décadas de 1930 e 1940 (primeira fase do governo de Getúlio Vargas), destacando as antidisciplinas que esses trabalhadores foram construindo em seu cotidiano. O exame das diferentes formas de recepção às ideias divulgadas pelo Estado Novo permite identificar certas práticas presentes nesse meio operário: pequenas resistências face ao "colonizador" inglês; manifestações de insubmissão às ideologias presentes no Estado varguista, em seu período autoritário.
trabalhadores do Brasil; Getúlio Vargas; cultura popular; ideias autoritárias; Minas Gerais.