O objetivo deste estudo foi desenvolver um método de inoculação seca de Aspergillus parasiticus em grãos de amendoim para estudos em pós-colheita. O inóculo em pó foi preparado adicionando-se caolim em pó esterilizado sobre os esporos do fungo desenvolvidos sobre papel de filtro embebido com uma suspensão de esporos, preparada em meio Czapek (5% de ágar), e secos em temperatura ambiente; concentrações foram ajustadas para 5 x 10(5) e 1 x 10(6) esporos g-1 de caolim em pó. Utilizaram-se as quantidades de 1; 2; 3 e 4 g da formulação em pó do inóculo para 1 kg de grãos, sendo misturado até a cobertura total dos grãos de amendoim. A eficácia desse método foi comparada com métodos tradicionais de inoculação - imersão em suspensão de esporos e contato dos grãos com a colônia fúngica. O teste de sanidade foi realizado em meio BDA salino e o de umidade por meio de radiação próximo ao infravermelho. A formulação em pó de A. parasiticus foi eficiente na inoculação de grãos de amendoim, principalmente quando se utilizou as concentrações de 3 x 10(6) e 4 x 10(6) esporos g-1 de caolim por 1 kg de grãos. Ao contrario dos métodos tradicionais de inoculação, o método de inoculação seca não aumentou o grau de umidade inicial dos grãos de amendoim, não interferindo nos estados físicos e fisiológicos dos mesmos, demonstrando ser viável em estudos pós-colheita.
Arachis hypogaea; inóculo em pó; pós-colheita
