A supressão da podridão de raiz (Pythium aphanidermatum) e a promoção de crescimento de pimentão hidropônico por Pseudomonas chlororaphis 63-28 foram avaliadas em plantas predispostas ou não ao patógeno. O bioagente foi introduzido na solução nutritiva 10 dias antes das raízes serem inoculadas com o patógeno. A zona radicular foi mantida a 23ºC, exceto nos três dias antes da inoculação quando as plantas foram expostas a 33ºC. Na temperatura de 23ºC (sem predisposição), P. chlororaphis na concentração de 10(7) UFC mL-1, aplicada na solução nutritiva, atrasou o aparecimento dos sintomas da doença. As concentrações de 10(6), 10(7) e 10(8) UFC mL-1 do bioagente foram mais eficientes em controlar a doença nas plantas inoculadas com o patógeno. A densidade do bioagente nas raízes, nos dois regimes de temperatura, variou de 5,88 a 6,45 log da UFC g-1 de raiz fresca, do sétimo ao 19º dia após a aplicação de 10(7) UFC mL-1 Nas plantas inoculadas ou não, o bioagente atrasou o aparecimento do escurecimento radicular, remediou a predisposição a doença e incrementou o desenvolvimento das plantas. A expansão foliar foi um indicador adequado para a podridão de raiz e a remediação com P. chlororaphis. Conclui-se que P. chlororaphis 63-28 tem potencial para o manejo da podridão da raiz em sistemas hidropônicos, independentemente da predisposição.
Capsicum annuum; Pythium aphanidermatum; controle biológico; expansão foliar; predisposição a doença
