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Desempenho, Satisfação e Intenção de Permanecer nas Organizações: Preditores Individuais a Contextuais

Resumo

A crescente importância do capital humano para o sucesso das organizações tem aumentado os esforços para entender o que empresas podem fazer para atrair e reter funcionários capazes de ajudá-las a alcançar sucesso. Este artigo investigou quais variáveis individuais, organizacionais e contextuais eram preditoras de desempenho competente, satisfação no trabalho e intenção de permanecer na organização. Participaram do estudo 262 profissionais brasileiros, que responderam um questionário on-line contendo medidas para avaliar variáveis individuais (dados sociodemográficos, de personalidade, e forças morais), organizacionais (dados laborais, forças contratuais, constituintes, calculativas e comportamentais), e contextuais (percepção do mercado e de empregabilidade, e forças normativas). Os participantes tinham, em média, 35,4 anos de idade (DP=8,74), e 63% eram homens. Realizaram-se três análises independentes de regressão linear hierárquica. Os resultados indicaram que: aspectos individuais foram melhores preditores de desempenho competente; apenas variáveis organizacionais predisseram a satisfação no trabalho; variáveis individuais, organizacionais e contextuais predisseram a intenção de permanecer na empresa. Conclui-se que, embora diferentes variáveis predigam o desempenho, a satisfação e a retenção dos profissionais, a força calculativa prediz essas três variáveis. Assim, recomenda-se que uma gestão baseada em evidências promova diálogos claros sobre carreira a fim de reter profissionais valiosos e promover experiências satisfatórias nas organizações.

Palavras-chave:
Desenvolvimento competente; satisfação no trabalho; desempenho no trabalho; intenção de tunover

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