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A Vivência Materna do Processo de Separação-Individuação de Bebês que Frequentavam ou Não a Creche

La Experiencia Materna del Proceso de Separación-Individualización en Bebés que Asisten a lo Jardin Infantil o No

Resumo

Este estudo investigou a vivência materna do processo de separação-individuação mãe-bebê no primeiro ano de vida. Em particular, buscou investigar, a partir do relato materno, as particularidades desse processo quando o bebê frequenta ou não a creche. Foi realizado um estudo de caso múltiplo envolvendo seis mães e seus bebês, entre os quais três frequentavam a creche e três não frequentavam. As mães foram entrevistadas no 6º e 12º mês de vida dos bebês. A análise de conteúdo qualitativa dos relatos maternos revelou que os bebês vivenciavam o processo de separação-individuação conforme preconizado por Mahler, Pine e Bergman (1975/1977)Mahler, M., Pine, F., & Bergman, A. (1977). O nascimento psicológico da criança. Rio de Janeiro, RJ: Zahar. (Original publicado em 1975), independentemente de frequentarem ou não a creche. Contudo, a análise apontou diferenças nos relatos das mães quanto aos seus sentimentos relacionados a se separar dos filhos, sendo que revelaram mais sofrimento entre aquelas cujos bebês não frequentavam a creche. Os resultados sugerem que o processo de separação-individuação mãe-bebê se constituiu em um fenômeno intrapsíquico importante, tanto para o bebê como para a mãe, e foi ocorrendo como o esperado, entre os casos investigados, independentemente do bebê frequentar ou não a creche.

Palavras-chave:
Creche; processo de separação-individuação; desenvolvimento emocional

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