As críticas a teorias naturalistas/fisicalistas na filosofia da mente têm focado problemas conceituais fundamentados em qualia e experimentos de pensamento. Cabe questionar a validade de tais críticas, se o alvo das mesmas satisfaz as exigências de uma explicação científica e se as objeções envolvem asserções aparentemente ad hoc. Os filósofos da mente Tyler Burge e Alva Noë, sem fazer uso de tais recursos teóricos, propõem novas maneiras de questionar a neurociência atual. Suas perspectivas chamam atenção pelo foco em problemas empíricos e ainda assim revelam lacunas surpreendentes, no que fisicalistas tendem a considerar a ciência mais avançada da mente.
Mente; Neurociência; Percepção; Visão; Explicação