Resumo:
Este artigo pretende investigar a maneira pela qual o filósofo francês Jean-Paul Sartre enquadra, em sua psicologia fenomenológica da imaginação, a problemática acerca do irreal normal e do irreal patológico. Estruturando psicofenomenologicamente a atividade da consciência imaginante, será possível ver que a imagem (consciência imaginante) difere radicalmente da percepção (consciência perceptiva), mas ambas permanecem, contudo, consciência intencional. Nessa toada, cabe a indagação: se toda consciência imaginante é consciência intencional (o que significa, igualmente, que ela é consciência de si mesma), como enquadrar as experiências alucinatórias?
Palavras-Chave:
Fenomenologia; Psicopatologia; Imaginação; Consciência