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Tempo maquínico: contribuição para uma ritmologia do Capital

Machinic time: contribution to a Rhythmology of Capital

Resumo:

Trata-se de pensar o ritmo da modernidade como resultado da dinâmica sociotécnica do Capital. Argumenta-se que a contínua transformação dos meios de produção e a disseminação de novas tecnologias tornam cada vez mais sintomáticas sensações de aceleração e estagnação - as quais reportam a um mesmo regime de temporalidade, aqui nomeado de “maquínico”. Atribui-se à sociotécnica capitalista um efeito específico de programação dos nossos corpos, sensações e percepção. Por fim, propõe-se a análise de Stimmungen como uma ferramenta teórica que poderia facilitar a detecção de respostas estéticas úteis para a caracterização de distintos regimes sociotécnicos/de temporalidade.

Palavras-chave:
Ritmo; Modernidade; Estética; Stimmung; Filosofia da História

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