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Rousseau e a Ordem da Festa1 1 Tradução de Marisa Alves Vento (doutora em Filosofia pela UNICAMP e professora de Ética e Filosofia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás) – E-mail: ventomarisa@gmail.com - http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31732015000400003

Rousseau and the order of the public celebration

RESUMO:

Longe de ser uma simples inversão de valores ou transbordamento pulsional, a festa, por sua natureza coletiva e sua relação com a política, é, antes de tudo, uma cerimônia. Porque as pessoas se entregam ao espetáculo, a festa é, para Rousseau, a oportunidade de expressar a legitimidade política profunda que se enraiza, ao lado da liberdade envolvida no contrato, na unidade da natureza humana e de toda a natureza como ordem do mundo. Assim, a ordem está presente na festa, mesmo como ordem política e social. Mas não está lá para ser respeitada em si mesma, ela não é mais do que um símbolo ou um veículo da ordem do mundo, à qual todos podem, na festa, se conectar. Portanto, existe o contentamento, e contentamento comum, em transportar-se, cada um, para o autor do seu ser, por meio de e na evidência coletiva do amor de si plenamente satisfeito.

PALAVRAS-CHAVE:
Festa; Amor de si; Amor-próprio

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