O artigo discute as objeções levantadas às idéias de Foucault sobre a ética do sujeito, que levariam a um descompromisso com os valores universais e princípios das democracias liberais. Discutindo as proposições de Taylor, Hochlitz, Hadot e Rorty, a resposta de Foucault se construiria a partir de uma mudança radical na imagem do sujeito e nos modos de vida relacional que, no caso da sexualidade, ao se redescreverem as categorias, colocaria em questão a atual hierarquia moral das práticas sexuais, com suas relações fixas de dominação e sujeição.
Foucault; sujeito; estética da existência; práticas e papéis sexuais; homossexualismo; sado-masoquismo