Este artigo tenta trazer a noção de aventura de volta ao campo da antropologia por meio da análise de cinco narrativas sobre o Rio São Francisco - Burton, Pierson, Cavalcanti, Cappio e Tarsia (e companhia). Tenta-se entender como a mimesis e a sedução ligam esses atores ao rio e ao leitor, de tal maneira que, ao mesmo tempo em que os autores constroem-se nas narrativas, eles - narradores e rio - hermeneuticamente jogam suas redes sobre o leitor.
Rio São Francisco; antropologia; aventura; narrativa; mimesis