O artigo busca correlacionar os livros de estréia da primeira geração de modernistas em São Paulo às experiências sociais desses letrados, com ênfase no impacto exercido pelas circunstâncias de crise e mudança que afetaram de perto a trajetória de suas famílias, pela formação escolar e universitária, bem como pelas oportunidades de iniciativa e de investimento nos diversos gêneros e frentes da atividade intelectual e artística, num momento estratégico de definição de seus projetos intelectuais como autores, prensados entre veleidades criativas, impulsos doutrinários, aventuras amorosas e a prestação de serviços políticos e culturais aos dirigentes oligárquicos.
Intelectuais; História social; Sociologia da vida cultural; Projetos criativos; Cultura e política