Resumo
O artigo examina como o sindicalismo francês enfrenta, desde o início dos anos de 1980, as políticas neo-liberais. Identificamos suas reações divergentes e como as reformas neo-liberais são implementadas em um contexto de transformação da ação sindical: o uso das greves é mais difícil e a relação entre os sindicatos e a negociação coletiva é transformada em uma lógica que despolitiza suas estratégias de ação. Esses desenvolvimentos, porém, não impediram o ressurgimento das greves nos anos 2000. O artigo revela ainda os limites da força de influência política dos sindicatos, que implica o uso da ação coletiva. Nos últimos anos, as greves declinaram, revelando o enfraquecimento do poder de mobilização dos sindicatos.
Greves; Sindicalismo francês; Negociação coletiva; Neoliberalismo; Confronto político