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Festa do Queijo do Serro |
Festival da Quitanda de Congonhas |
Primeira edição |
1987 |
2001 |
Origem do festival |
No município havia a Festa do Cavalo, que foi desativada e substituída pela Festa do Queijo em virtude da visibilidade atingida com a patrimonialização do ofício do queijo de Minas pelo IPHAN em 2008. |
Entrevistada 6, à época Secretária de Cultura de Congonhas, credita a si a criação do festival, com o objetivo de valorizar o ofício das quitandeiras e estimular o orgulho dos moradores, por meio da espetacularização das quitandas. |
Registro como patrimônio cultural |
IPHAN (2008) e IEPHA-MG (2002). |
Em andamento desde 2013 no IPHAN. |
Indicação de Procedência |
INPI (2011). |
Não possui. |
Calendário |
Segundo semestre. |
Primeiro semestre. |
Local de realização |
Praça Doutor João Pinheiro e arredores. |
Espaço de eventos Romaria (até 2018). Corredor localizado ao lado da Igreja São José Operário (2019). |
Duração |
4 a 5 dias |
2 dias (final de semana) |
Características (atrações) |
Exposição dos queijos de produtores da região do Serro; shows com artistas locais, concurso entre queijeiros, bolerata (apresentação de bandas de músicos que acontece nas sacadas e janelas dos casarões do centro da cidade, enquanto os moradores e visitantes se reúnem na praça central para apreciar os artistas). |
Noite de Caldos e Violas com artistas locais, shows com artistas locais e de renome nacional, concurso entre quitandeiras, criação de cenários ambientados, de acordo com o tema anual do festival. |
Seleção de expositores |
Não há critério para seleção de expositores ou definição do número de barracas expositoras. Os 36 associados da APAQS podem participar. |
Nos primeiros anos ocorreu o estímulo à participação das quitandeiras, por meio de convites. Com o crescimento do festival foram definidos o número de barracas (cerca de 40) e se estabeleceu uma fila de espera para as quitandeiras interessadas em ingressar nesse evento. |
Produtos comercializados |
Produção de queijos nas fazendas, seguindo o modo de produção do queijo de Minas descrito no dossiê desenvolvido pelo IPHAN. |
Produção de quitandas predominantemente nas casas das quitandeiras e também no forno de barro instalado no local do evento, como forma de demonstrar como eram tradicionalmente assadas. |
Experiências com visitantes |
Visitas às fazendas. |
Participação em oficinas de quitandas. |
Participação dos expositores durante o planejamento |
Reuniões de alinhamento. |
Reuniões de alinhamento. |
Formas de divulgação do festival |
Internet, “boca a boca”. |
Internet, “boca a boca”, presença das quitandeiras no Mercado Central de Belo Horizonte. |
Organização: perspectivas dos organizadores |
A festa é uma devolutiva para os moradores da região e como forma de prestigiá-los, oferta cursos e palestras voltadas aos produtores. Não há intenção de transformá-la num grande evento. Para os visitantes, as atividades se concentram na degustação. Considera que o poder público e demais órgãos envolvidos na organização possuem uma boa relação com os expositores. |
O festival tem como foco atrair visitantes para a cidade, além de prestigiar as quitandeiras. Afirma que o festival movimentou o calendário da região desde sua criação, e que vem impactando positivamente no turismo. Considera que o poder público possui uma boa relação com os expositores. |
Organização: perspectivas dos expositores |
Possuem uma boa relação com o poder público. Consideram a festa importante para a preservação do ofício e gostam de participar, porém, em função do trabalho nas fazendas, não conseguem se ausentar das queijarias por muito tempo. |
Possuem uma boa relação com o poder público. Acreditam que o sucesso do festival está atrelado à parceria existente entre a prefeitura e as quitandeiras, embora critiquem a ausência de um local para a venda de quitandas durante o os demais meses do ano. |