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Espaços livres: janelas para um urbanismo ecológico na Amazônia oriental 1 1 Some ideas presented in this article were first developed in an article presented at the III APP URBANA Seminar, held in Belém, Brazil availabe at http://anpur.org.br/app-urbana-2014/anais/ARQUIVOS/GT1-105-121-2014031153723.pdf

Resumo

A Amazônia brasileira tem despertado há décadas discussões preservacionistas, e embora tenha havido um avanço no reconhecimento do papel das populações tradicionais para o bioma, as estratégias adotadas no país se detém na escala macro da região, sem incorporar as particularidades das cidades e seus habitantes. A hipótese que se persegue neste artigo é que o espaço de fronteira da Amazônia oriental ofereceria potencial de inovação para as soluções de urbanização, especialmente no tratamento dos espaços livres, e que por não ter seu território plenamente estruturado poderia aprender da história, do arcabouço da ciência e das soluções que emergem espontaneamente. Partindo da premissa de que o processo de urbanização dessas cidades se realiza em um espaço-tempo único procura-se, primeiramente, desconstruir a visão dicotômica de cidade e natureza construída ao longo do tempo e refletir a respeito das novas espacialidades da cidade contemporânea com intuito de refletir a respeito de caminhos possíveis. Adota-se como estudo de caso a cidade de Marabá, situada em fronteira de estados, de biomas e em situação de fronteira econômica em contexto amazônico. A pesquisa aponta que dos espaços livres existentes emerge um alento para reconciliar urbanismo e ecologia.

Palavras-chave:
Cidades amazônicas; Fronteira amazônica; Espaços livres; Urbanismo ecológico

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