Resumo
Partindo do pressuposto da necessidade de participação cidadã para um planejamento estratégico municipal mais efetivo, este artigo analisa a perceção e participação dos jovens na construção de sociometrias territoriais como novos mapas sociais. A pesquisa centra-se no concelho de Cascais como estudo de caso, recorrendo a um formulário espacial de Participação Pública com Sistema de Informação Geográfica (PPSIG) para explorar mobilidades, topofilias, topofobias, toponegligências e propostas de mudança. Para além de propor e evidenciar a aplicação de mapas de Kernel como instrumento de PPSIG, esta pesquisa corporizou os desafios que ainda se colocam à utilização destas ferramentas na passagem para Planos Diretores Municipais de 3ª geração em Portugal.
Palavras-chave:
Planejamento participativo; Sociometrias territoriais; Mapas de Kernel; PPSIG