Resumo
Este artigo aborda as capacidades que cidades de escala intermediária apresentam como ambientes urbanos resilientes, apoiando os processos socioespaciais derivados da desindustrialização de forma relevante, usando a cidade chilena de Valdivia como um exemplo paradigmático. A adequação desses ambientes urbanos de escala intermediária como o único nexo intermediário entre os espaços metropolitanos de maior escala e as áreas rurais, torna-os elementos essenciais na definição do novo panorama territorial chileno e, portanto, enclaves ideais para regeneração e revitalização local e globalmente. Da mesma forma, a atenção dada às transformações e dinâmicas econômicas e sociais valdivianas nas últimas décadas, posiciona o estudo de caso como uma referência na adaptação às transformações territoriais, econômicas e socioespaciais após a desindustrialização.
Palavras-chave:
Escala intermediária; Resiliência; Desindustrialização; Regeneração urbana