Apesar de ser bem conhecida como uma autora feminista, a atuação prática de Virginia Woolf , e sua relação com as feministas de sua época, é menos divulgada, já que sua ojeriza por perder tempo assinando manifestos e participando de passeatas é bem mais analisada. Seu livro Três Guinéus, no qual ela explicita suas propostas é um dos poucos, inexplicavelmente, não traduzido em português. Tento aqui recuperar algumas de suas atividades relacionadas à Liga Cooperativa de Mulheres, estreitamente vinculada a sua amizade com Margaret Llewelyn Davies, uma figura impar no feminismo britânico e sua grande amiga, bem como sua cuidadosa atenção à publicação do primeiro livro a respeito da situação das mulheres operárias inglesas, uma espécie de versão feminina do relatório de Engels sobre a classe operária britânica.
Virginia Woolf; feminismo; Liga Cooperativa de Mulheres; Margaret Llewelyn Davies