Acessibilidade / Reportar erro

“O gado mestiço é como a gente”: reflexões sobre gado, família e colonialidade

Resumo

Este artigo é resultado de um trabalho etnográfico realizado em fazendas produtoras de queijos artesanais, no sudoeste de Minas Gerais, Brasil. O foco de análise são os sentidos das práticas ali desenvolvidas, especialmente a pecuária, que têm entrado em conflito com recomendações incididas por técnicos do poder público. Estes têm procurado gestar os modos de vida (humanos e não humanos) dentro de um processo de desenvolvimento que se apoia em legislações e na inserção de tecnologias, obscurecendo os complexos saberes e modos de existência empiricamente observáveis nessas unidades. Procuro demonstrar como práticas locais de mutualidade evidenciam respostas que emergem reinventando sentidos para a vida.

Palavras-chave:
mutualidade; gado; colonialidade; campesinato

Associação Brasileira de Antropologia (ABA) Caixa Postal 04491, 70904-970 Brasília - DF / Brasil, Tel./ Fax 55 61 3307-3754 - Brasília - DF - Brazil
E-mail: vibrant.aba@gmail.com