Resumo
O objetivo do artigo é abordar universos de circulações, fluxos e mobilidades a partir de dois eixos interligados. Por um lado, propomos uma reflexão sobre as dinâmicas de gerenciamento dos corpos e populações em trânsito por meio de categorias que regulam passagens e estadias e produzem (in)adequações. Complementarmente, questionamos os processos classificatórios que perpassam as experiências dos migrantes quando adentram distintos regimes de produção da diferença e são racializados, etnicizados e generificados. Nossa hipótese é a de que a conexão entre os dois eixos abordados se dá pela produção, em diversos níveis, de corpos “fora de lugar”.
Palavras-chave:
Mobilidades; migrações; raça; fronteiras; antropologia