Resumo
Este artigo apresenta e discute alguns exemplos de como figuras matemáticas e abordagens de engenharia podem ser detectadas na teorização antropológica e como uma leitura matemática de certas abordagens antropológicas é possível e às vezes frutífera. O artigo desenvolve-se em três etapas: uma comparação entre a medição experimental e o metodo de “caixa preta” da engenharia como imagens diferentes da reportagem etnográfica e da teorização antropológica; uma discussão de feedback na teorização antropológica; e, finalmente, uma discussão da teoria do caos e geometria fractal e alguns de seus usos na escrita antropológica. Termino sugerindo a fecundidade de fazer aliados atraves das fronteiras disciplinares, dados nossos apuros antropocênicos, bem como algumas limitações em nossas analogias interdisciplinares.
Palavras-chave:
matemáticas e engenharia; teoria antropológica; teoria do caos