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De alimento à prole: engajamentos entre humanos e tartarugas marinhas em duas comunidades do litoral norte do Espírito Santo

Resumo

Este artigo resulta de uma pesquisa realizada nas vilas de Regência Augusta e Povoação, situadas no Espírito Santo, Brasil. O objetivo é contribuir para o conhecimento sobre projetos de conservação da biodiversidade e as relações entre eles, comunidades locais e espécies emblemáticas, em meio a conflitos socioambientais. Apontamos algumas das maneiras pelas quais agentes humanos interagem entre si, através da relação com outros agentes não-humanos, desenvolvendo diferentes concepções e ações no e com o mundo. Abordamos empiricamente o caso das tartarugas marinhas e dos ambientalistas que com elas trabalham no litoral norte do Espírito Santo. Os que realizam trabalhos de monitoramento da praia receberam o maior enfoque no texto, mas também a forma como esses trabalhos constituíram-se em relação ambígua com outras práticas-e-conhecimentos. A região passa por divergências políticas, econômicas e ambientais relacionadas à utilização de recursos e da paisagem local, agravadas pela chegada dos agenciamentos da lama da Samarco.

Palavras-chave:
Tartarugas marinhas; Projeto Tamar; conflitos socioambientais

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